quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lições da Usina I

Confesso que vivi ou vivendo e aprendendo. Ambas valem.

Há 25 anos atrás, quando mudei para Ipatinga, fiquei bastante espantada com a prática da Usiminas para direcionar o resultado das Assembléias de seus funcionários: as chefias conduziam seus "pupilos-comandados" e zelavam para que nenhum deles votasse diferente do desejado pela empresa.

Na última terça, 13 de julho, fiquei estarrecida ao presenciar a mesma prática na assembléia de servidores municipais de Ipatinga. Pior ainda, considerando que o atual prefeito (PPS) tornou-se agente político conhecido pela alcunha "Robson do Sindicato", pois pertenceu à diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, e que alguns Secretários Municipais e chefias ali presentes integraram, apoiaram ou militaram na oposição sindical Ferramenta que durante anos tentou, sem sucesso, tirar a diretoria considerada por eles pelêga à qual Robson pertencia.

Os servidores municipais, obviamente, reagiram com indignação, gritando palavras de ordem como: "vai prestar concurso" e "chefia hoje, desempregado amanhã". Afinal, já estamos quase podendo chamar a Prefeitura de Roupeiro Municipal de Ipatinga, dada a quantidade de cabides. Coração de mãe, tem sempre vaga para mais um aliado. Deu pra entender agora porque o gasto com pessoal está próximo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal?

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