É cada vez mais freqüente nos telejornais a expressão de quantidades através de percentagens. Sem esquecer que o percentual já é uma interpretação da realidade, posso concordar que ele auxilia na compreensão da "dimensão" de um evento. Porém, da maneira como tem sido usado, está mostrando, apenas, a dimensão da estupidez de quem redigiu a notícia e, por conseguinte, do respectivo editor.
Explico: coisas como "A demanda subiu 30 por cento em Congonhas" abundam. E a pergunta que sempre fica "Em relação a que?". Sim, porque o percentual é um dado relativo. Quando a situação a que o número se relaciona é mais do que conhecida, a gente até compreende. E agradece, não precisam repetir, mesmo, falo de coração. Mas, aludindo a frase-exemplo, você sabe qual é a demanda média de Congonhas? Não? Nem o redator e muito menos eu.
É a informação no Brasil, cada vez mais cem por cento...
Explico: coisas como "A demanda subiu 30 por cento em Congonhas" abundam. E a pergunta que sempre fica "Em relação a que?". Sim, porque o percentual é um dado relativo. Quando a situação a que o número se relaciona é mais do que conhecida, a gente até compreende. E agradece, não precisam repetir, mesmo, falo de coração. Mas, aludindo a frase-exemplo, você sabe qual é a demanda média de Congonhas? Não? Nem o redator e muito menos eu.
É a informação no Brasil, cada vez mais cem por cento...
Um comentário:
A oposição diz que eu estou 30 por cento mais gay. Mas pro South Park estou cem por cento? Pode, bush?
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